A sala do pensamento recebeu visitas de angústias
que passeiam pelo ar do medo com diálogos sutis e passos cansados. A cena
estava no livro de todas as vidas inevitáveis ao nascer.
Eu estava calada. Suspensa pela vontade de ir para
algum canto de solidão. É de manhã, mas não veio os pingos da chuva que ontem
caiu. Não brilha, nem baila com alegria. Procurei a canção e ela não quis me
ver.
Preciso da sua mão nesse momento para sair por aí e
não pensar no sonho e no sofrimento. A manhã não me fez esquecer e o sol toca o
muro das ideias com indecência governamental.
_Manuela Felix_
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