No início, o foco era medido pela intensidade. Minha cabeça latejava. Eu não sabia como responder os e-mails, as perguntas elaboradas e o conjunto da obra. Revelações feitas por minha mãe no último final de semana, me fizeram pensar : “Por que não?”
O passado tem um jeito lindo de se
revelar bem presente. Dos bons momentos, rimos. Dos maus, aprendemos. É nessa
hora que eu coloco a mente no travesseiro da memória e começo a semana com
esperança, enquanto o sol espia a minha janela.
De uma forma diferente, estou feliz
mesmo com as coisas inacabadas. Escrever
tem sido a minha terapia no mundo dos sobreviventes. Moro na parte nobre da
cidade, mas meu coração está na rua rastejando pela justiça.
Foi João do Rio que me mostrou isso
com uma alma encantadora refeita em crônicas.
O texto? Integral.
_Manuela Felix_