Raça



Enquanto 2015 não chega, vou sentar na linha da comunicação e fazer a inspeção de como estou e de como iniciei. É normal que nessa época façamos aquela reflexão do que fizemos ou deixamos de fazer. Eu mesma tenho muito para contar, mas não sei como dizer.

Quando esse ano começou eu tinha traçado planos que, em sua maioria, não ganharam toques de realidade. Pensei estar mais segura das escolhas e dos passos pré-definidos.

Mas veio a roda do tempo e me chamou para tomar uns drinks. Pensei em DEUS, na família e nas aulas que não assisti. O tempo mostrou, enquanto eu tomava uma vodka, que fiz aquilo que tinha de ser feito.

Vou ao cinema de forma interestelar para participar dos jogos vorazes na primeira parte da esperança. Yves Saint Laurent fuma, consome drogas, talento e criatividade.

E vejo o tempo comigo, me fazendo conhecer pessoas que nunca vão sair do meu caminho com pedras históricas que na noite passada absorveram o vômito de todas as farras comemorativas. Ele foi cama e santuário das minhas lágrimas. Mas agora estou bebendo bem menos, pensando bem mais, vivendo por dentro e por fora.

Valorizar as relações afetivas é de uma sutileza ímpar nos encaixes. Cada pedaço do Brasil está comigo em grupos do Whatsapp e já estou longe, Preciso aproveitar esses últimos segundos enquanto os tenho perto de mim.

Chamaram-me de tanta coisa e gritei para os quatro cantos que vou ficar mais calma. Faltou o espelho das palavras refletir a alma.

Não pergunte porque eu sempre vou. Talvez para ter muitas histórias quando surgir àquela vontade de

voltar.


                                                   _Manuela Felix_
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