Esse é o grupo mais badalado do meu whatsapp
atualmente. É muito simples: as participantes são mulheres que passam o dia
inteiro conversando, desabafando e a melhor parte é que as “girls” mal se
conhecem. Tenho uma felicidade estranha por me apegar ao celular desde as 7
horas da manhã, desejar bom dia com a rotina das divertidas mensagens trocadas.
E ainda tem o uísque da última festa acompanhado pela ressaca assassina de
qualquer segunda-feira.
Leitores me desculpem, mas não tive como atualizar
todos os acontecimentos. Eu voltei para Pernambuco e revi muitas pessoas. Foi
um tempo de muita reflexão sobre mim, as metas, as escolhas. Até dentro de um
carro eu pude ser a mais feliz e a mais triste em fração de segundos.
A praça do meu lugar está quebrada pelas reformas
eleitorais. Afinal, estamos no ano das eleições e na terra da Pitú vale tudo
para eleger um Lira, um Aglailson ou até mesmo um Queiroz. Já escolheu seu pior
candidato?
Além disso, sentei no sofá da amizade mais antiga e
chorei porque queria voltar, mas sabia que precisava ir porque a terra que me
fez nascer se tornou pequena para os meus sonhos e nem o amor que tenho foi suficiente
para impedir minha partida.
E completando todas as fofocas, o meu ex voltou das
cinzas. Acreditem!!! Os diálogos são uma constante e as revelações não param.
Tanta dor poderia ter sido evitada por uma simples conversa, não é mesmo?
Entretanto, uma amiga minha disse uma vez que as
coisas são do jeito que tem que ser. E quando me bate um desespero, eu vou lá
no “TPM Girls” e falo tudo que sinto. Desabafo até ficar com os olhos quase em
lágrimas. Como retorno, leio com atenção todos os conselhos que minhas
companheiras de fé, de dúvidas, de amores e de dores compartilham comigo.
Quase ia me esquecendo: estou fazendo uma reportagem
sobre os folguedos alagoanos e confesso que está faltando àquela inspiração.
É o vinho, o uísque, é a cana braba desses meus sentimentos.