Uma tristeza no canto da cabeça me incomoda ao tombar na raiva excessiva contra os laços de sangue. Existe angústia quando encontro um amigo cujo suor é o reflexo de toda minha cidade.
A
esperança parasita de ditados populares sempre ecoa: sou a última que morre.
Então vamos por aí esperando por algo que talvez nunca venha, nunca passe,
nunca suporte.
Detesto
a pureza hipócrita dos que louvam seus altares com o livro de Deus nas mãos.
São olhos vazios de êxito e uma tormenta acalentada pela vontade imaginária.
Uma
sala vazia me espera. Com um chão limpo, uma luz branca e umas boas ideias.
Construção.
_Manuela Felix_
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