Uma gruta envaidecida volta como o polegar do “eu
nunca” para o mesmo lugar. As mesmas palavras, os gestos e exigências.
Não tem nada de novo. Nada vai mudar.
Canso-me de pensar no acaso tão sombrio das
temporalidades e com a mesma destreza competente do uso. Caminho pela esquerda
e a única companhia é o vento frio e a luz distante das estrelas.
Já não é mais amor, nem desejo. Não é mais nada que
vá além de um cotidiano mórbido com portas fechadas.
Não pense caro leitor que estou triste. É só um
desabafo de situações passadas que só consegui compreender agora.
Re - leve.
_Manuela Felix_
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