Constante



Uma gruta envaidecida volta como o polegar do “eu nunca” para o mesmo lugar. As mesmas palavras, os gestos e exigências. Não tem nada de novo. Nada vai mudar.

Canso-me de pensar no acaso tão sombrio das temporalidades e com a mesma destreza competente do uso. Caminho pela esquerda e a única companhia é o vento frio e a luz distante das estrelas.

Já não é mais amor, nem desejo. Não é mais nada que vá além de um cotidiano mórbido com portas fechadas.

Não pense caro leitor que estou triste. É só um desabafo de situações passadas que só consegui compreender agora.


Re - leve.


                                      _Manuela Felix_

0 comentários:

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.